Editorial | Quem será o novo presidente?

A pergunta tem sentido quando, uma incógnita, dos nomes sendo apresentados, tira-se com cuidados muito responsáveis, Álvaro Dias, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Flávio Rocha. Os demais, todos eles, estão cansados nas urnas. As pessoas, nas ruas, condenam Lula da Silva, Marina Silva, Geraldo Alckmin e demais porque, sempre os mesmos exauriram.

Lula da Silva continua sendo o nome das esquerdas, mas de dentro da cadeia, sem ter que falar com as pessoas, não pode dar o recado que o país precisa. Está fora do debate e não teme explicações a serem dadas devido à condição em que se encontra.

Geraldo Alckmin cansou não somente o eleitor que diz que não quer mais ele na disputa, mas o próprio partido não aceita mais. Fernando Henrique Cardoso, que deveria ser o exemplo para ele na fortaleza de seu nome, queima-o como um tição de lenha em meio às labaredas.

Marina Silva, que seria um meio termo entre os dois, isto é, Lula e Alckmin, também não tem projeto arrojado. Os nomes novos, preparados para um enfrentamento, passam por Ciro Gomes e Álvaro Dias que, de pontas diferentes, podem chamar a atenção do empresariado para bem arcar no salvamento do Brasil, hoje mergulhado em um caso pleno e sem sentido.

Não dá para jogar o voto fora, votando em um cidadão que não tem ideias de grandeza ao país. Principalmente dentro dos extremos que assustam. Parte do eleitorado quer Lula novamente porque está na pessoa do ex-presidente o sonho de um país em que tinha-se muito mais.

Está no momento de mudar de rota e dar ao país a chance de construir um novo caminho de trabalho capaz de oferecer a oportunidade de viver com dignidade. Ou é desta vez, para arrumar, ou o caos total.